Eis a continuação do review! A demora pra finalização não deve-se ao fato da ressaca do Villa Sertaneja como algumas mentes maldosas estão pensando nesse momento! O que ocorreu foi que o Windows Phone 7 me surpreendeu em muitos aspectos (positivos) e por se tratar de um SO totalmente novo demorei um pouco mais para me adaptar a todas as funcionalidades que, adianto, não são poucas. Mas chega de enrolação né? Aí vai o review do retardatário, porém PODEROSO, Windows Phone 7:
Os testes deste novíssimo SO móvel foram realizados utilizando o LG E900 que por si só chama a atenção. A Microsoft está exigindo que os fabricantes coloquem câmeras de no mínimo 5MP de resolução e é isso o que encontramos no LG, além de uma tela de 3,8 polegadas. Mas hardware à parte vamos ao que interessa: o WP7!
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Apesar de ser um sistema construído do zero ele apresenta muita estabilidade na execução de tarefas e pode-se dizer que esta é a abordagem mais agressiva, diferente e nova para uma interface de smartphone desde o iPhone.“A interface se orienta em volta de três conceitos:
- Hubs: basicamente, aplicativos panorâmicos que se dividem em diferentes telas. Ironicamente, o que realmente prova que o conceito de Hub funciona são os apps de terceiros que o utilizam. Ele funciona perfeitamente com o Twitter, Netflix, Foursquare e Facebook, movendo-se entre telas para chegar às menções, ou para ver os check-ins dos seus amigos.
- Live Tiles: são os ícones da tela inicial, e eles se atualizam com informações novas, como o número de e-mails não lidos. Mas as Tiles não fazem o bastante para funcionarem como widgets completos: o ícone para a previsão do tempo, por exemplo, não mostra a previsão.
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Barra para Apps: um menu/barra de tarefas semipersistente que esconde mais ações, como compor um novo email ou mudar entre abas no Internet Explorer. É um mal necessário, dado a forma como a Microsoft reduziu a interface na tela.
Lembra quando o iTunes não era tão ruim, e então a Apple começou a enfiar função atrás de função nele, transformando-o numa bolha gigante e nojenta? Bem, então, o cliente desktop do Zune tá meio que começando a virar a mesma coisa, agora que ele serve para sincronizar seu celular e para navegar entre apps no Marketplace.
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E ao buscar uma estética simples e rígida, há uma redução radical de elementos na tela do WP7: a tela inicial, por exemplo, só comporta oito ícones ao mesmo tempo. Então para encontrar outra coisa, você precisa ir descendo e descendo. (O iPhone dá acesso a 20 itens; o Android, a até 19.) Não há busca universal para encontrar apps. Não há um só app para e-mail: cada conta que você tem cria um atalho separado, o que é uma pena quando o espaço na tela é tão valioso. Navegar entre apps é a experiência mais dolorosa no Windows Phone. Encontrar o
Netflix pareceu um feliz acidente, depois de 10 minutos subindo e descendo na lista de apps para ver as novidades. Carregar listas de apps demora uma eternidade e, é o momento em que o celular pára completamente de responder. Aparece uma tela chata de
"Resuming…" toda vez que você trava o celular com um app rodando e depois liga a tela de novo. Às vezes o app inteiro é recarregado. É muito irritante, como passar por uma lombada com uma Ferrari. E cadê a multitarefa? Cadê o “copiar e colar”? Mas tudo bem, acredito que a gigante Microsoft vai conseguir adaptar rapidamente a plataforma e, mesmo com bugs o WP7 vem pra conquistar seu lugar no mercado!
Aprovadíssimo!